Pequenas, delicadas
e de muitas cores. Assim são as violetas, planta cuja beleza tem muitos
admiradores. Cercada por folhas verdes cobertas por penugens, que dão a
sensação de veludo, as flores são miúdas, abundantes e não apresentam cheiro.
Entre os tons mais encontrados estão cor-de-rosa, branco, azul, mesclado e o
próprio violeta.
Em
parapeitos de janelas, varandas, dentro de casas, escritórios ou outros
ambientes, elas são bem-vistas para decoração em qualquer lugar. Praticamente
unânime entre os que apreciam flores, no varejo têm boas vendas. As violetas
plantadas em vasos são a opção certa para quem vê na floricultura uma atividade
comercial a empreender.
Muito
popular como ornamento, as violetas são fáceis de cultivar e não ocupam muito
espaço. Alcançam tamanho de 15 a 20 centímetros e, com raízes curtas,
apresentam bom desenvolvimento em pequenos vasos. Os de plástico são bastante
comuns, porém, os modelos de barro são os mais indicados pela capacidade de
absorção de umidade. Irrigações em excesso podem levar as raízes ao
apodrecimento. A luminosidade é necessária para o seu crescimento, desde que,
no entanto, a planta não fique exposta ao sol diretamente. Um outro cuidado que
se deve ter é quanto ao ataque de pragas e à ocorrência de doenças.
Apesar do
mesmo nome, as violetas cultivadas por aqui não têm parentesco com as
originárias do continente europeu, que fazem parte da família das violaceas.
Denominada violeta-africana (Saintpaulia ionantha Wendl.), com cerca de 300
tipos cultivados das mais de 2 mil espécies existentes, além de muitas delas em
pesquisa, elas pertencem à família Gesneriaceae.
Descoberta
no fim do século XIX em montanhas do leste da África, a violeta-africana tem
centenas de exemplares no território nacional, sendo a maior parte oriunda do
Japão e dos Estados Unidos. Perene, a espécie possui uma haste central e de
crescimento vertical, da qual saem as flores ligeiramente projetadas para cima.
INÍCIO – violetas são fáceis de comprar, pois há muitos exemplares em diferentes
pontos de venda. Porém, com o uso de técnicas de hibridização, viveiristas
possuem, em geral, ampla variedade de oferta. Contudo, sempre é bom ter
referências dos produtores para garantir a qualidade das flores.
PROPAGAÇÃO - para reproduzir as violetas, o método mais prático é por meio do enraizamento das folhas, a partir de 5 centímetros de comprimento. Retire as folhas da segunda ou terceira carreira, contando de fora para dentro. Corte o pecíolo – o pequeno cabo na base da folha -, deixando-o com um centímetro, pois, quanto mais longo ficar, mais tempo demorará a formação da muda. Em um substrato preparado com casca de arroz queimada e vermiculita de textura grossa, encontrada em lojas de produtos agropecuários, fixe as folhas separadas, de forma que elas recebam boa luminosidade. A temperatura recomendada do local de reprodução é de 21 graus célsius.
TRANSPLANTE - são realizados dois transplantes na produção de violetas. Entre oito e 12 semanas, as mudas estão prontas para o primeiro deles. De três a quatro brotos mais desenvolvidos são colocados em copos de plástico de 6 centímetros de diâmetro por 6 centímetros de altura ou em bandejas coletivas com substrato leve, de boa drenagem e rico em matéria orgânica. Terra ou areia deve fazer parte da mistura. Aplique pequena concentração de fertilizantes químicos. Após dois ou três meses, a planta já conta com folhas maiores e com o início dos botões florais, fase que indica estar pronta para o transplante definitivo em local rico em nutrientes minerais.
VASOS – em geral, as violetas são plantadas em vasos de plástico ou de barro de 12 centímetros de altura. Os vasos de barro apresentam melhor absorção da umidade. No entanto, os modelos de plástico são mais procurados por ser mais leves e limpos, mesmo precisando de mais cuidados para impedir que haja encharcamento. Cerca de 10 a 12 semanas após o plantio em vasos, as violetas estão prontas para a comercialização.
AMBIENTE – o ciclo do cultivo de violetas deve ser realizado em ambiente fechado. Disponibilize uma estrutura como uma estufa. Coloque os vasos de violeta em bancadas de telhas de amianto, ripa de madeira ou grade de ferro, com 80 a 90 centímetros de altura do solo. Temperaturas noturnas elevadas e diurnas mais baixas são adequadas para o desenvolvimento das violetas, desde que não ultrapasse o limite de 14 e 28 graus célsius, respectivamente. Evite a incidência do sol diretamente nas plantas com o uso de telas de sombreamento.
IRRIGAÇÃO - não pode ser excessiva para evitar que as raízes sejam atacadas por fungos e apodreçam. Na produção de mudas e no primeiro transplante, a recomendação é irrigação manual por aspersão. Nos vasos, evite molhar as folhas e as flores. Prefira fazer regas nas horas mais frescas do dia.
CUIDADOS – as violetas são suscetíveis a pragas e doenças. Ácaros podem ser combatidos com acaricidas à base de dicofol, clorobenzilato ou propargite; tripes, cochonilhas e pulgões, controlados com inseticidas sistêmicos. A principal causa das enfermidades é a incidência de fungos que surgem quando há muita umidade. Faça pasteurização preventiva do substrato antes do plantio das mudas.
PROPAGAÇÃO - para reproduzir as violetas, o método mais prático é por meio do enraizamento das folhas, a partir de 5 centímetros de comprimento. Retire as folhas da segunda ou terceira carreira, contando de fora para dentro. Corte o pecíolo – o pequeno cabo na base da folha -, deixando-o com um centímetro, pois, quanto mais longo ficar, mais tempo demorará a formação da muda. Em um substrato preparado com casca de arroz queimada e vermiculita de textura grossa, encontrada em lojas de produtos agropecuários, fixe as folhas separadas, de forma que elas recebam boa luminosidade. A temperatura recomendada do local de reprodução é de 21 graus célsius.
TRANSPLANTE - são realizados dois transplantes na produção de violetas. Entre oito e 12 semanas, as mudas estão prontas para o primeiro deles. De três a quatro brotos mais desenvolvidos são colocados em copos de plástico de 6 centímetros de diâmetro por 6 centímetros de altura ou em bandejas coletivas com substrato leve, de boa drenagem e rico em matéria orgânica. Terra ou areia deve fazer parte da mistura. Aplique pequena concentração de fertilizantes químicos. Após dois ou três meses, a planta já conta com folhas maiores e com o início dos botões florais, fase que indica estar pronta para o transplante definitivo em local rico em nutrientes minerais.
VASOS – em geral, as violetas são plantadas em vasos de plástico ou de barro de 12 centímetros de altura. Os vasos de barro apresentam melhor absorção da umidade. No entanto, os modelos de plástico são mais procurados por ser mais leves e limpos, mesmo precisando de mais cuidados para impedir que haja encharcamento. Cerca de 10 a 12 semanas após o plantio em vasos, as violetas estão prontas para a comercialização.
AMBIENTE – o ciclo do cultivo de violetas deve ser realizado em ambiente fechado. Disponibilize uma estrutura como uma estufa. Coloque os vasos de violeta em bancadas de telhas de amianto, ripa de madeira ou grade de ferro, com 80 a 90 centímetros de altura do solo. Temperaturas noturnas elevadas e diurnas mais baixas são adequadas para o desenvolvimento das violetas, desde que não ultrapasse o limite de 14 e 28 graus célsius, respectivamente. Evite a incidência do sol diretamente nas plantas com o uso de telas de sombreamento.
IRRIGAÇÃO - não pode ser excessiva para evitar que as raízes sejam atacadas por fungos e apodreçam. Na produção de mudas e no primeiro transplante, a recomendação é irrigação manual por aspersão. Nos vasos, evite molhar as folhas e as flores. Prefira fazer regas nas horas mais frescas do dia.
CUIDADOS – as violetas são suscetíveis a pragas e doenças. Ácaros podem ser combatidos com acaricidas à base de dicofol, clorobenzilato ou propargite; tripes, cochonilhas e pulgões, controlados com inseticidas sistêmicos. A principal causa das enfermidades é a incidência de fungos que surgem quando há muita umidade. Faça pasteurização preventiva do substrato antes do plantio das mudas.
RESUMO DAS DICAS SOBRE COMO PLANTAR VIOLETAS
SOLO: rico em nutrientes minerais
CLIMA: entre 16 e 28 graus célsius
ÁREA MÍNIMA: vasos de 12 centímetros de altura
PRODUÇÃO: o ano todo
CUSTO: R$ 0,65 para a formação de cada muda
CLIMA: entre 16 e 28 graus célsius
ÁREA MÍNIMA: vasos de 12 centímetros de altura
PRODUÇÃO: o ano todo
CUSTO: R$ 0,65 para a formação de cada muda
Veja o post original em http://cplantar.com/como-plantar-violetas-2/
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